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Terapia de Reposição de Testosterona (TRT)

  • fabio6296
  • 10 de abr.
  • 3 min de leitura

A terapia de reposição de testosterona (TRT) é indicada para homens que apresentam quadro de hipogonadismo, ou seja, níveis baixos de testosterona confirmados por avaliação clínica e laboratorial, e não desejam mais ter filhos. O hipogonadismo pode impactar significativamente a qualidade de vida, afetando a saúde sexual, óssea e muscular, além de aspectos psicológicos. A TRT tem como objetivo restaurar os níveis de testosterona dentro dos parâmetros fisiológicos, aliviando sintomas e reduzindo complicações associadas à condição. Esse tratamento exige uma abordagem criteriosa, com ampla discussão sobre seus prós e contras, pois é contínuo e não possui data para término.



Principais Sinais e Sintomas do Hipogonadismo

  • Diminuição da libido e alterações na função sexual (dificuldade de ereção ou redução da qualidade das ereções);

  • Fadiga crônica, cansaço excessivo e redução da resistência física;

  • Perda de massa muscular e aumento da gordura corporal;

  • Mudanças de humor (irritabilidade, depressão ou ansiedade) e redução do bem-estar;

  • Diminuição da densidade mineral óssea, predispondo à osteopenia e osteoporose;

  • Queda de pelos corporais e redução da barba.

Em alguns casos, os sintomas podem ser sutis e atribuídos a outras causas, como estresse ou envelhecimento. Por isso, é fundamental uma avaliação médica criteriosa diante da suspeita de hipogonadismo.




Avaliação e Diagnóstico

A investigação diagnóstica do hipogonadismo inclui:

  • Dosagens hormonais: Determinação dos níveis séricos de testosterona total (e, em certos casos, livre ou biodisponível), realizada preferencialmente pela manhã. Caso os exames estejam alterados, é importante confirmá-los com uma segunda dosagem;

  • Avaliação clínica detalhada: A sintomatologia do paciente deve ser analisada, bem como o exame físico da região escrotal. Nem todos os pacientes com níveis reduzidos de testosterona necessitam de tratamento medicamentoso, sendo os sintomas determinantes para essa decisão;

  • Exames complementares: Perfil lipídico, glicêmico e densitometria óssea podem ser indicados, a depender dos fatores de risco individuais;

  • Investigação etiológica: Avaliação da função hipofisária (FSH, LH, prolactina) e, se necessário, exames de imagem para identificar causas secundárias do hipogonadismo.

Com essas informações, o médico pode confirmar o diagnóstico e definir a melhor estratégia de tratamento.




Mudança do Estilo de Vida

Todos os homens se beneficiam de mudanças no estilo de vida para controle dos sintomas e até mesmo para a elevação natural da testosterona. Perda de peso, prática regular de atividade física, alimentação saudável e equilibrada, além da cessação do tabagismo e do consumo excessivo de álcool, trazem inúmeros benefícios à saúde e contribuem para a melhora da qualidade de vida. Muitos homens com testosterona em níveis limítrofes conseguem normalizar seus exames e aliviar os sintomas apenas com essas medidas, sem necessidade de medicação.



Formulações de Testosterona Comuns no Brasil

A reposição de testosterona deve ser individualizada, considerando o perfil de cada paciente, com monitoramento rigoroso dos níveis hormonais e eventuais efeitos adversos. O tratamento com testosterona não é indicado para pacientes com desejo reprodutivo.

As principais formas disponíveis no Brasil incluem:

  1. Formas Injetáveis de Curta Duração

    • Injeções intramusculares de ação curta ou intermediária (como enantato ou cipionato de testosterona), geralmente aplicadas a cada 2 a 4 semanas.

  2. Formas Injetáveis de Longa Duração

    • Injeções intramusculares de undecanoato de testosterona, administradas em intervalos maiores, de 8 a 12 semanas.

  3. Formas Transdérmicas

    • Gel de testosterona aplicado diariamente na pele, possibilitando a liberação contínua do hormônio. Essa via evita oscilações abruptas, mas exige atenção ao uso correto (como aplicação em áreas recomendadas, tempo de secagem e risco de transferência para outras pessoas).

A escolha da modalidade de reposição deve considerar fatores como estilo de vida, preferência do paciente e resposta individual ao tratamento.





Segurança e Acompanhamento

A TRT deve ser acompanhada por um especialista para garantir segurança e eficácia. Os cuidados incluem:

  • Avaliação prostática, com dosagens de PSA e exame de toque retal, especialmente em homens acima de 40-45 anos ou com fatores de risco;

  • Monitoramento laboratorial, evitando que os níveis de testosterona ultrapassem os valores fisiológicos;

  • Observação de possíveis reações adversas e realização de exames complementares, como hemograma, dosagem de estrógeno e perfil metabólico. O aumento excessivo do hematócrito, retenção de líquidos, ginecomastia ou alterações de humor devem ser identificados para possíveis ajustes.

Vale ressaltar que, embora a reposição de testosterona não cause câncer de próstata, é essencial que homens com histórico familiar ou suspeita clínica sejam adequadamente avaliados antes e durante o tratamento.



Conclusão

A Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) é um recurso eficaz e seguro para homens com hipogonadismo devidamente diagnosticado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, da saúde óssea, da função sexual e do equilíbrio metabólico. Seu uso deve ser baseado em evidências científicas e sempre monitorado por um especialista.

Se você apresenta sinais e sintomas sugestivos de hipogonadismo, agende uma consulta com nossos especialistas em andrologia para uma avaliação individualizada.






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