O testicular cancer it affects between 1 to 3% of the sexually active male population. This cancer can be aggressive, since malignant neoplastic cells have the ability to quickly duplicate and invade adjacent sites, originating metastases.
Testicular cancer, when diagnosed early, responds well to chemotherapy, radiotherapy and clinical treatments, having a low chance of recurrence and little impact on male physical and reproductive health.
However, the low demand of men for a urologist and/or andrologist puts them in a situation of vulnerability - only 1/3 of the male population spontaneously seeks a urologist, with another 2/3 being forced to seek counseling by imposition of their partners, mothers or sisters, for example.
In summary, thousands of men have never consulted a urologist and/or andrologist throughout their lives for the prevention of testicular cancer and other diseases that can affect men.
IDADE E FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE TESTÍCULO
O câncer de testículo é em sua grande maioria assintomático, ou seja, o indivíduo acometido não apresenta nenhum sinal ou sintoma que o faça perceber que há algo de errado.
A doença tem maior incidência em homens com idade entre 15 e 50 anos, além de ter maior prevalência na população branca do que na população negra e pode ser até 100 vezes mais frequente nos homens com problemas de infertilidade. Não é incomum adolescentes, no início do desenvolvimento sexual, serem diagnosticados com câncer no testículo. Desta forma, a prevenção é a melhor forma de identificar a doença em estágio inicial.
Assim como o câncer de mama, em que o autoexame é um grande aliado na detecção da doença, o autoexame dos testículos colabora na identificação precoce e aumenta as chances de cura.
AUTOEXAME PARA DETECÇÃO DO CÂNCER DE TESTÍCULO
O autoexame dos testículos é um hábito importante para o diagnóstico precoce e deve ser realizado a cada três meses. A autoavaliação deve ser estimulada e consultas regulares com um andrologista devem ser realizadas para caso de alterações ou dúvidas.
Veja o passo a passo do autoexame:
-
Examine cada um dos testículos com ambas as mãos. Os dedos indicador e médio devem ficar na parte inferior dos testículos, e o polegar, na parte superior;
-
Gire cada testículo entre o polegar e os dedos médio e indicador - um testículo normalmente pode ser maior que o outro;
-
Na parte de trás de ambos os testículos estão os epidídimos, que têm a função de amadurecer e armazenar os espermatozoides, se estiverem endurecidos podem estar obstruídos ou inflamados;
-
Procure por qualquer área endurecida, nódulos ou irregularidades na superfície do testículo. Em geral são indolores[H1] .
É importante enfatizar que além da detecção do câncer de testículo, o autoexame colabora ainda no diagnóstico precoce de outras doenças que afetam a saúde e a fertilidade masculina.
SINTOMAS DO CÂNCER DE TESTÍCULO
O câncer nos testículos, como já mencionado, costuma ser uma doença silenciosa. Em alguns casos, há alguns indícios que podem ser indicativos da doença, sendo elas:
-
Nódulo do tamanho de uma ervilha, geralmente indolor. Esse é o sinal mais comum;
-
Aumento ou diminuição no tamanho dos testículos;
-
Dor na parte inferior do abdômen;
-
Sangue na urina;
Aumento do tamanho ou sensibilidade nos mamilos.
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE TESTÍCULO
O câncer de testículo, apesar de ser um tipo agressivo de tumor devido ao alto índice de duplicação das células tumorais, é de fácil diagnóstico e responde bem aos tratamentos. Para o diagnóstico, o médico pode solicitar:
-
Exames de sangue (dosagem de marcadores tumorais, entre outros);
-
Análise histológica do tecido testicular;
-
Ultrassom;
-
Ressonância magnética para avaliação de presença de metástase.
O médico também realizará exame físico e poderá solicitar uma análise seminal para avaliar se o tumor prejudicou a capacidade reprodutiva.
TRATAMENTOS PARA O CÂNCER DE TESTÍCULO
O tratamento inicial para o câncer de testículo é sempre cirúrgico. Pode ocorrer remoção parcial ou total dos testículos (orquiectomia), dependendo do nível de acometimento. A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.
A depender do caso, após a cirurgia, o indivíduo pode realizar tratamento radioterápico, quimioterápico ou de controle clínico.
PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE EM HOMENS COM CÂNCER DE TESTÍCULO
O próprio câncer de testículo e seu tratamento podem afetar a produção de testosterona e a produção de espermatozoides e deixar o homem infértil. Por isso, antes de realizar o tratamento, é importante discutir com o médico métodos para preservar a fertilidade e garantir a chance de paternidade no futuro.
Para esses casos, o homem pode optar em criopreservar seus gametas em um banco de sêmen e utilizá-los no momento em que desejar com ajuda das técnicas de Reprodução Assistida. Os espermatozoides podem ficar criopreservados por tempo indeterminado.